Tudo o que você precisa saber sobre o novo coronavírus

Diante da pandemia do novo coronavírus que atinge o mundo e a disseminação de informações falsas na internet, preparamos uma série com diversas informações importantes sobre a doença, levantando os principais pontos sobre a origem, prevenção e transmissão.

O que é o Coronavírus?

         Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (SARS-COV-2) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Em 1965 a família do vírus recebeu esse nome em decorrência do seu perfil ao ser visto pelo microscópio, sendo semelhante a uma coroa.

         O SARS-COV-2 não é um produto de laboratório, e sim um quadro de mutações gênicas ocorridas em um vírus da família corona que passou por um processo zoonótico, ou seja, significa que pôde ser transmitido dos animais para os seres humanos. A COVID-19 (doença pelo coronavírus) apresenta sintomas leves em pessoas saudáveis (fora do grupo de risco), semelhante a um resfriado. Entretanto, pode gerar complicações quando associado a outras doenças. Além disso, ele apresenta uma alta taxa de contágio/disseminação, o que fez a Organização Mundial da Saúde levar o estado da contaminação à pandemia em Março de 2020.

Sintomas do Coronavírus

         Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado. Em alguns casos, podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como a pneumonia.

Sintomas comuns: Coriza, tosse, cansaço, dor de garganta.

Sintomas graves: Febre alta, pneumonia, insuficiência respiratória aguda.

         O período de incubação é o intervalo entre a data de contato com o vírus até o início dos sintomas. No caso do coronavírus pode ocorrer entre 2 a 10 dias.  

Como acontece a transmissão?

         O vírus pode se propagar por meio de gotículas do nariz ou da boca, via tosse espirro ou até mesmo na fala; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão com pessoa infectada; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido do contato com a boca, nariz ou olhos.

         Há estudos que demonstram que o coronavírus pode sobreviver em algumas superfícies por até 3 dias. O coronavírus pode persistir no aço inoxidável e plástico por até 72 horas, papelão até 24 horas, cobre até 4 horas e de forma aerossolizada/Poeiras: 40 minutos a 2 horas 30 minutos. Sendo assim, a limpeza de superfícies de contato frequente deve ser reforçada. A pesquisa também simulou pessoa tossindo ou espirrando usando um nebulizador, e descobriu que o vírus se tornou uma espécie de poeira – suas partículas ficam suspensas no ar – tornando-o detectável por quase 3 horas.

         Pessoas que não apresentam os sintomas também podem transmitir o vírus. Existem evidências que portadores do coronavírus sem sintomas são responsáveis por 2/3 das infecções. Em um estudo publicado na revista Science, cientistas mostram que, apesar de os pacientes que desenvolveram a doença serem 2 vezes mais contagiosos, os assintomáticos são 6 vezes mais numerosos mesmo com propensão menor a infectar outros. Estes indivíduos acabam se tornando o motor que move a epidemia. Por essa razão, são tomadas medidas de isolamento social para evitar a progressão crescente do contágio.

Como prevenir a transmissão do vírus?

  • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.
  • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
  • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
  • Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos.
  • Higienize com frequência objetos de muito contato como o celular, chaves, maçanetas, interruptores.
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
  • Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
  • Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física.
  • Fique em casa – evite aglomerações e saia o mínimo possível.

Orientações quanto ao uso de máscaras:

         O uso da máscara é indicado para indivíduos que apresentam os sintomas e profissionais da saúde. As máscaras são eficazes somente quando usadas em combinação com a limpeza frequente das mãos com água e sabão ou higienizadas com álcool em gel 70%. A máscara N95 (tipo cirúrgico) é a mais indicada para a proteção e fundamental para a segurança dos profissionais de saúde. Há risco de ocorrer a falta desse material caso a população compre também, por essa razão, não é indicado o uso indiscriminado de máscaras.

Quem está no grupo de risco?

         A OMS apontou grupos que estão mais vulneráveis e suscetíveis às complicações do coronavírus. Entre eles estão idosos, diabéticos, hipertensos, pessoas com insuficiência renal crônica, doenças respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares. A orientação é que estas pessoas evitem ao máximo de sair de casa.

Quais são os tipos de isolamento?

         Isolamento vertical e isolamento horizontal são dois tipos de distanciamento social que podem ser adotados diante de uma pandemia. No isolamento vertical, há o isolamento de apenas um grupo de pessoas; no isolamento horizontal, não há a seleção de grupos específicos, sendo recomendado que todos fiquem em casa. As medidas de isolamento social são necessárias para deter o avanço do coronavírus.

         As medidas de isolamento social visam ao reduzir a circulação de pessoas, promovendo uma queda brusca nas possibilidades de contágio e fazendo com que a contaminação da população ocorra de maneira mais gradual. Sendo assim, o sistema de saúde não fica sobrecarregado e há a possibilidade de atender a todos. Portanto, fique em casa!

Qual é o tratamento para o coronavírus?

         Apesar dos testes em andamento com vários remédios, ainda não existe um tratamento oficial contra a Covid-19. Por enquanto, a estratégia é baseada no controle dos sintomas. A busca pela produção da vacina está em andamento, entretanto, é previsto que população tenha acesso somente no prazo de 12 a 18 meses.

         Em caso do surgimento de sintomas graves, procure em sua cidade os centros de saúde, laboratórios e hospitais que estão habilitados a receber pessoas com o quadro de coronavírus – a lista encontra-se no site do ministério da saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/.

         A FIBRA adotou o regime de isolamento para proteger você, nosso cliente. Porém este distanciamento é somente físico – nosso time se coloca à disposição para esclarecer dúvidas e ajudar no que for preciso até que voltemos à normalidade.

Por Ana Luiza R. Rodrigues

Referências

ANDERSEN, Kristian G. et al. The proximal origin of SARS-CoV-2. Nature Medicine, p. 1-3, 2020.

GUAN, Wei-jie et al. Clinical characteristics of coronavirus disease 2019 in China. New England Journal of Medicine, 2020.

LI, Ruiyun et al. Substantial undocumented infection facilitates the rapid dissemination of novel coronavirus (SARS-CoV2). Science, 2020.

THOMAS, Peter et al. Physiotherapy management for COVID-19 in the acute. JAMA, v. 323, n. 11, p. 1039-1040, 2020.

VAN DOREMALEN, Neeltje et al. Aerosol and surface stability of SARS-CoV-2 as compared with SARS-CoV-1. New England Journal of Medicine, 2020.

WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): situation report, 59. 2020.

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